
Tati Machado lamentou o 1º mês da morte do filho, Rael. O menino nasceu natimorto quando a apresentadora já estava com 8 meses de gestação e caminhava para a reta final.
"Um mês. Um mês que aprendemos a ser pais sem filho no colo. Um mês do exercício constante do amor sem toque. Um mês acolhendo o que ficou de nós. Um mês de travessia da nossa e a do nosso filho. Um mês de luto, que precisa ser integrado, vivido, sentido. Sem pressa e sem medo. Dizem, inclusive, que o luto é do tamanho do nosso amor, talvez por isso ele seja tão duro de encarar", começou ela.
A jornalista falou sobre os planos que tinha e não poderá concretizar devido à partida do menino.
"Muito da saudade está atrelada ao que imaginamos, atrelada as nossas expectativas. Eu me imagino amamentando, por exemplo, sem nem ao menos saber se eu conseguiria de fato. E essa memória, de algo que não tive, dói profundamente. Perder o futuro que a gente imaginou com um filho é perder a si mesmo", escreveu.
"Essa é, de longe, a pior dor que já sentimos, mas é também a dor que mais nos tem ensinado. Parece que a gente fica em suspenso do mundo, vendo tudo de outro ângulo. O que antes era grande agora fica pequeno, ínfimo", continuou.
Por fim, el falou sobre a vontade de ressignificar o luto e começar uma nova etapa. "É tempo de ressignificar essa dor e de ressignificar a vida. Tempo de se apegar a família, aos amigos, a nossa fé… a travessia segue por aqui, dia após dias. 13/5, 8:45, dia do nosso encontro."