A Polícia Federal (PF) confirmou que Deivid Ferreira, o segurança preso pelo homicídio do empresário Paulo Vinicius dos Santos, de 35 anos, em Guarulhos, na Grande São Paulo, estava exercendo a função de forma irregular.
A Carteira Nacional de Vigilante (CNV) de Ferreira estava vencida desde fevereiro do ano passado, e ele deveria ter passado por um processo de reciclagem obrigatória há dois anos, conforme documentos acessados pelo Brasil Urgente.
O empresário Paulo Vinicius dos Santos morreu em decorrência de traumatismo craniano após ser agredido em frente a uma adega. Imagens de câmeras de segurança registram a vítima discutindo com o segurança. Em seguida, o empresário é atingido por um soco no rosto e cai de costas, com a cabeça batendo no chão, ficando parcialmente entre dois carros estacionados.
Paulo Vinicius, que deixa dois filhos de 7 e 14 anos, permaneceu inconsciente na calçada por quase duas horas antes de receber socorro. Deivid Ferreira está preso, sendo investigado por homicídio doloso (quando há intenção de matar) e, ao ser levado à delegacia, tentou se defender das acusações.
Segundo caso de morte de empresário envolvendo segurança
Paralelamente ao caso de Guarulhos, um segundo empresário foi morto por um segurança em São José do Rio Preto, no interior de São Paulo. Geovani Svolkin da Silva, de 30 anos, foi assassinado a tiros à queima-roupa após uma briga generalizada em um bar.
Testemunhas relatam que o assassino se dirigiu a um carro para buscar uma arma após a confusão que envolvia homens e mulheres. Segundos depois, foram ouvidos dois disparos na rua.
Imagens de uma câmera de segurança de uma loja em frente ao bar mostram a vítima, Geovani, tentando verificar seus ferimentos e caminhando desnorteado por alguns passos. O empresário foi atingido no peito e no braço e não resistiu aos ferimentos, morrendo na calçada. O principal suspeito do crime foi identificado pelas autoridades locais, e a polícia segue com a investigação.