
A família da brasileira Juliana Marins, que caiu em uma trilha no vulcão Monte Rinjani, na Indonésia, afirmou pelas redes sociais que há três planos de resgate em andamento no local em que a brasileira está. No entanto, não há a possibilidade de uso de um helicóptero devido às condições climáticas.
A família não deu mais detalhes dos planos em vigor. A publicitária de 26 anos está desaparecida desde o último sábado, quando caiu de um penhasco que circunda a trilha junto à cratera do vulcão.
Drones térmicos sobrevoaram o local do acidente e constataram que Juliana estava imóvel em uma costa rochosa do monte.
Segundo informações iniciais, ela sofreu uma queda de aproximadamente 300 metros e permanece, desde então, sem água, comida ou roupas adequadas para o frio.
Localização exata de Juliana
Na madrugada desta terça-feira (24), 10h49 no horário local, equipes de resgate desceram 400 metros do penhasco, mas estima que a localização exata de Juliana seja a cerca de 650 metros de distância do topo da trilha.
O local costuma ter forte neblina nesta época do ano e é considerado de difícil acesso.
"Estava bem mais longe do que estimaram ontem", disse a irmã de Juliana pelas redes sociais.
Às 15h45, no horário local (manhã de terça, no horário de Brasília), as equipes ainda não haviam chegado até Juliana.

Trecho da trilha foi fechado
As autoridades do parque Kehutanan informaram à família que o trecho final da trilha, onde Juliana caiu e onde as equipes de resgate se concentram, foi fechado para "evitar a curiosidade de turistas".