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Preso, Oruam envia carta aos fãs e fala em injustiça: 'Sou trapper, não traficante'

O rapper Oruam, preso desde julho no Complexo Penitenciário de Bangu, enviou uma carta aos fãs, publicada pela equipe dele na noite desta terça-feira (9). Ele foi indiciado por sete crimes pela Justiça do Rio de Janeiro. 

O músico e filho do traficante Marcinho VP, falou em injustiça e que a prisão serviu para ele voltar a falar com Deus. "Fiquei famoso, ganhei o mundo e me esqueci de Deus. Tive que ser preso para voltar a falar com Ele, aceito meu castigo", escreveu. 

Apesar de aceitar a prisão, Oruam disse estar sofrendo uma injustiça. "Não posso deixar de falar da injustiça e do descaso com que minha situação vem sendo tratada. Estou pagando por erros, mas também sendo julgado de forma desigual, carregando nas costas acusações que não correspondem à minha verdade", afirmou. 

"Mais do que uma pena, sinto o peso de uma perseguição que tenta manchar a minha história e minha arte", disse Oruam, que também citou que descobriu pessoas desleais próximas a ele. " Hoje sei quem são meus amigos de verdade e quem são meus amigos de mentira, quem é falso e quem é verdadeiro, nunca vou esquecer de quem estendeu a mão no momento em que eu mais precisar", pontuou. 

"Quero que entendam, eu sou um trapper, não um traficante. Esse e o meu momento de rever meus erros, de refletir e de me levantar mais forte", concluiu Oruam. 

Oruam foi indiciado por sete crimes

Preso desde 23 de julho, Oruam foi indiciado na Justiça por sete crimes, sendo tráfico de drogas, associação ao tráfico, resistência, desacato, dano, ameaça e lesão corporal. 

Oruam está preso em uma cela coletiva no Bangu 3, presídio do Complexo de Bangu, no Rio de Janeiro. Ele está em galeria que abria integrantes da facção Comando Vermelho (CV). 

Segundo a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP), a alocação segue os "critérios estabelecidos pela gestão prisional e é um procedimento padrão adotado após avaliação técnica da unidade". 

Oruam nega vínculo com a facção e afirma que é criminalizado por conta do estilo musical e parentesco. A denúncia citava dois crimes de homicídios qualificados, ambos na forma tentada, contra as vítimas Moysés Santana Gomes, delegado de Polícia Civil do Rio, e Alexandre Alvez Ferraz, oficial de cartório da Polícia Civil fluminense.

Leia a carta de Oruam feita na prisão

Fonte: Band.
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