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Posso beber esse fim de semana? Veja resposta dos especialistas
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O Brasil vive uma onda de intoxicações por bebidas adulteradas com metanol, um componente químico altamente tóxico que pode levar à morte. 

Pelo menos 59 casos já foram notificados, entre suspeitos e confirmados, com 9 mortes registradas em São Paulo e Pernambuco.

Diante do cenário, especialistas orientam a população a redobrar a atenção, principalmente ao consumir bebidas destiladas. A Polícia Federal e as polícias civis dos estados estão investigando o possível envolvimento do crime organizado na distribuição das bebidas ilegais.

Quais sinais de adulteração?

A farmacêutica Dra. Andréia e autoridades de segurança pública listaram os sete principais indícios de que uma bebida pode ter sido adulterada:

Desconfie de lacres violados ou que oferecem pouca resistência ao abrir. O ideal é que o lacre esteja em conformidade.

  • Verifique a presença do selo do Imposto sobre Produtos Industrializados na tampa, um indicativo de que o produto passou pela tributação e certificação legal.
  • Procure por rótulos mal colados, erros de grafia ou ortografia, e impressão de baixa qualidade.
  • Observe garrafas de vidro. Riscos e arranhões podem indicar que o casco foi reutilizado.
  • Verifique a volumetria (se o líquido está no mesmo padrão de outras garrafas) e se há detritos no fundo, especialmente em bebidas transparentes como a vodca.
  • Desconfie de descontos e preços muito abaixo do praticado pelo mercado.
  • Evite comprar em locais de procedência duvidosa.

Alerta dos especialistas

Especialistas alertam que o momento exige o máximo de cautela, e a dica principal é: evitar arriscar.

O maior risco está nas bebidas destiladas (vodca, gim, uísque). O consumo de drinks (como caipirinhas) é ainda mais perigoso, pois o líquido é descaracterizado, impedindo a visualização da cor original ou a detecção de detritos.

A contaminação por metanol pode ocorrer de duas formas: por meio da adulteração criminosa (adicionando metanol para render mais bebida) ou por falhas no processo de destilação de fábricas clandestinas.

Empresas regulares filtram e medem o metanol, mas as irregulares não fazem esse controle, vendendo o produto já com a substância tóxica.

Os primeiros casos de intoxicação foram notificados até em bares caros de regiões nobres de São Paulo, mostrando que o problema perfaz todo o comércio, e o preço alto não garante a procedência.

Caso Hungria

O rapper Hungria, internado no Distrito Federal com suspeita de intoxicação por metanol, está estável. Seus irmãos informaram que o quadro evoluiu para uma melhora significativa e que ele está conscientelúcido e sem respirador.

O cantor segue em tratamento de hemodiálise e relatou sentir um forte "gosto de gasolina na boca", um sintoma clássico da intoxicação. A família agradeceu o atendimento rápido, afirmando que a agilidade foi crucial para evitar "mais complicações ou de repente ter uma informação, uma notícia ruim".

Tecnologia no combate à adulteração

A polícia de estados como Ceará, Goiás e Espírito Santo já está utilizando um equipamento portátil que consegue identificar, em menos de um minuto, a presença de metanol e outras substâncias adulterantes nas garrafas através da emissão de um laser.

Embora o teste seja preliminar (a confirmação final exige laboratório), o equipamento, que custa cerca de R$ 400 mil, agiliza a fiscalização e ajuda a proteger rapidamente os consumidores.

Fonte: Band.
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