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Policial Civil é executado com 12 tiros no RJ; PMs estão entre os presos
Reprodução/Brasil Urgente

O policial civil Carlos José Queirós Viana, de 59 anos, foi executado com pelo menos 12 disparos de arma de fogo na porta de sua casa, no bairro de Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro. O crime ocorreu nas primeiras horas da manhã, no momento em que a vítima saía para descartar o lixo.

O investigador, que era lotado na delegacia de Madureira e dedicou mais de 30 anos ao serviço público, foi atingido por um dos disparos na cabeça e morreu no local. De acordo com a perícia, um dos tiros também atingiu o portão da residência.

Os responsáveis pelo ataque fugiram em um carro branco. Em poucas horas, o trabalho de inteligência policial, que utilizou imagens das câmeras do Centro Integrado de Segurança Pública, levou à identificação do veículo e, posteriormente, à prisão de três homens em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

Dois Policiais Militares presos por execução

Entre os três detidos, dois são policiais militares, conforme apuração dos investigadores. Os suspeitos foram localizados no interior de um carro roubado.

O delegado Willians Batista, titular da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSG), detalhou a operação que levou às prisões. Ele afirmou que a equipe conseguiu rastrear o carro utilizado no crime entrando em Xerém. O veículo foi abandonado e incendiado, mas os suspeitos foram posteriormente visualizados em outro automóvel.

A abordagem do segundo veículo resultou na prisão dos três homens. No carro, foram apreendidas três armas compatíveis com o calibre usado na execução. Além disso, os agentes encontraram diversas placas adulteradas e um carro clonado, que teria sido utilizado durante a fuga.

A Corregedoria da Polícia Militar (PM) acompanhou as prisões. Os dois policiais militares serão encaminhados ao Batalhão Especial Prisional (BEP) e responderão a um processo administrativo que pode culminar na expulsão da corporação.

O governador Cláudio Castro se manifestou sobre as prisões, afirmando que a ação demonstra que a corporação não compactua com desvios de conduta. "Homens são falhos. Mas, se a gente está prendendo, isso mostra que não temos bandido de estimação. O policial que vai para o lado errado hoje é bandido e será punido exemplarmente," declarou o governador.

A investigação segue em curso. O caso é tratado como execução, e a principal linha de apuração é que o assassinato teria sido uma retaliação ao trabalho do policial civil. Os investigadores apontam que o grupo tinha conhecimento da rotina da vítima e agiu com precisão. O inquérito busca descobrir a motivação exata do crime e identificar a participação de outros possíveis envolvidos.

Fonte: Band.
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