
A Polícia Civil apreendeu mais de 100 mil vasilhames vazios em um galpão clandestino localizado na Vila Formosa, zona leste de São Paulo, na tarde da última segunda-feira (06).
A ação faz parte de uma investigação de combate à adulteração de bebidas alcoólicas, como o metanol. O local funcionava como uma “empresa de recicláveis", que tinha como fonte principal de comércio a venda de garrafas vazias para serem reaproveitadas.
Durante a vistoria, os policiais apreenderam cerca de 103 mil vasilhames vazios de destilados, como gins, vodcas e whiskys, todos prontos para serem vendidos e reutilizados.
Os produtos não possuíam nenhum tipo de controle sanitário. Também foram apreendidas outras 6 mil garrafas com bebidas alcoólicas sem comprovação de origem.
O estabelecimento, que não tinha documentação para o funcionamento, foi interditado pela Vigilância Sanitária.
A fiscalização também elaborou autos de infração a dois homens que estavam no galpão, de 46 e 61 anos, que passarão a ser investigados.
O local foi preservado até a chegada dos peritos do Instituto de Criminalística. Após os trabalhos periciais, o material foi apreendido. O caso foi registrado como falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de bebidas na 1ª Delegacia Seccional do Centro.
Balanço das apreensões
Ainda ontem (06), o Setor de Investigações Gerais (SIG) de Carapicuíba, com apoio do Grupo de Operações Especiais (GOE) e de outras unidades da Polícia Civil, deflagrou a Operação Última Dose.
Durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão nas cidades de Osasco (SP), Americana (SP), Sumaré (SP) e Poços de Caldas (MG), uma mulher foi indiciada e foram apreendidas 3.050 garrafas de bebidas adulteradas, 316 mil rótulos falsificados, além de diversos insumos utilizados no envase e na falsificação dos produtos.
Desde que foi criada a força-tarefa para investigar e combater a venda de bebidas alcoólicas falsificadas, já foram apreendidas 16 mil garrafas, com 20 pessoas presas.