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Plano frustrado de execução não vai deter meu trabalho, diz Lincoln Gakiya
Reprodução/Band

O promotor Lincoln Gakiya, do Ministério Público de São Paulo, afirmou em entrevista ao Jornal Gente, da Rádio Bandeirantes e BandNews TV, que o plano frustrado do PCC para executá-lo não irá deter sua atribuição e nem seu trabalho. 

Nesta sexta-feira (24), a polícia deflagrou uma operação que frustrou um plano de atentado contra autoridades públicas da região de Presidente Prudente, no interior do estado. Um dos alvos do plano era o promotor Lincoln Gakiya. 

“O recado que eu quero passar é que continuaremos trabalhando, isso não vai deter a minha atribuição, o meu trabalho. Continuar trabalhando, investigando, mas é preciso que a sociedade, que o país saiba que nós estamos diante de organizações criminosas que já atingiram status de máfia”, declarou Gakiya. 

“Então, nós estamos falando de organizações como o PCC que já estão infiltradas no Estado, que estão infiltradas na economia formal, no setor financeiro e tem recursos e capacidade para planos ousados como esse”, acrescentou o promotor. 

Para o promotor de Justiça, o plano “demonstra que o crime organizado perdeu o receio do Estado”.

“A mão forte do Estado não está conseguindo atingir o crime organizado. Então, isso é preciso que nós tenhamos ferramentas, instrumentos para que a gente possa, pelo menos, trabalhar com tranquilidade e que eu possa também ter garantias”, finalizou. 

Operação Recon

A ação cumpre 25 mandados de busca nas cidades de Presidente Prudente (11), Álvares Machado (6), Martinópolis (2), Pirapozinho (2), Presidente Venceslau (2), Presidente Bernardes (1) e Santo Anastácio (1).

As investigações revelaram a existência de uma célula do crime organizado estruturada de forma compartimentada e altamente disciplinada, encarregada de realizar levantamentos detalhados da rotina de autoridades públicas e de seus familiares, com a clara finalidade de preparar atentados contra esses alvos previamente selecionados.

Conforme a investigação, os criminosos já haviam identificado, monitorado e mapeado os hábitos diários de autoridades, em um plano meticuloso e audacioso que demonstrava o grau de periculosidade e ousadia da organização. 

“A célula operava sob rígido esquema de compartimentação, no qual cada integrante desempenhava uma função específica, sem conhecer a totalidade do plano, o que dificultava a detecção da trama”, apontou o Ministério Público. 

“A atuação coordenada das instituições permitiu a identificação dos envolvidos na fase de reconhecimento e vigilância, bem como a apreensão de materiais e equipamentos que serão submetidos à perícia e, em última análise, poderão levar à descoberta dos responsáveis pela etapa de execução do atentado”, destacou o órgão. 

Fonte: Band.
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