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Mulher com deficiência é agredida, estuprada e roubada após corrida de app
Reprodução/Brasil Urgente

Uma mulher de 36 anos, com deficiência auditiva e de fala, foi vítima de agressão, estupro e roubo após solicitar um carro por aplicativo na noite da última terça-feira (9), em Taubaté, interior de São Paulo. A mulher ficou desaparecida por 30 horas, mobilizando toda a família em sua busca, até ser encontrada debilitada em uma estrada de terra na área rural de Caçapava, cidade vizinha.

A vítima havia solicitado um carro no Mercadão de Taubaté. Segundo seu depoimento à polícia, o motorista iniciou o trajeto, mas logo desviou a rota, seguindo para uma estrada rural e afastada, no bairro Guamirim, em Caçapava. No local, dois outros homens aguardavam o veículo.

A mulher foi agredida, estuprada e roubada pelos três homens. Ela foi socorrida por pessoas que a encontraram sozinha e debilitada na estrada durante a noite. A vítima foi levada a um hospital, onde recebeu atendimento médico e realizou todos os exames necessários para a investigação. Os três criminosos estão sendo procurados pela polícia.

Outros casos de ataques de motoristas de aplicativo

O caso da vítima de Taubaté se soma a outros recentes de violência sexual e agressão praticados por motoristas de aplicativos em São Paulo.

Zona Sul: Jovem atacada ao descer do veículo

Na zona sul de São Paulo, uma jovem de 20 anos foi atacada pelo motorista do aplicativo no momento em que chegava em casa. A mulher estava em um bar com amigos e chamou o carro para uma viagem curta. Ao chegar ao destino e descer do veículo, o motorista a atacou antes que ela pudesse entrar na residência.

A vítima relatou o momento da agressão: "quando eu cheguei no portão ele já me agarrou por trás, enfiando a mão dentro da minha roupa. E aí o portão acabou batendo. Minha mãe tinha ido no banheiro nessa hora, ela estava esperando eu chegar, e aí antes dela chegar lá embaixo ele já estava quase entrando na minha casa, porque eu tive que abrir o portão de novo porque acabou batendo, aí ela chegou gritando: 'O que está acontecendo aqui?'. Aí ele se assustou e ela falou: 'Vai embora para sua casa'".

O suspeito fugiu, mas a vítima e a mãe foram até a delegacia e ele foi encontrado. O homem, de 48 anos, tinha apenas dois meses de cadastro na plataforma de aplicativos. A vítima espera que outras possíveis vítimas se manifestem: "Eu espero que outras vítimas, se houver, eu espero que não haja, que elas venham depor também. Não guardar para si, porque não é fácil guardar isso".

Mulher pula de carro em movimento para fugir de abuso

Na zona leste da capital, uma mulher de 28 anos também foi atacada durante uma corrida de aplicativo na madrugada. Ela e uma amiga chamaram o carro, mas logo após entrarem, o motorista começou a fazer perguntas íntimas e inadequadas, questionando se as mulheres eram garotas de programa.

As perguntas continuaram até que uma delas desceu. A outra seguiu viagem por mais $20$ minutos, até que o motorista desviou o caminho, mandando-a vir para o banco da frente e mostrar o rosto e outras partes. A vítima relatou a tensão crescente: o motorista a questionava sobre sua preferência por homens mais velhos ou jovens, e tentava disfarçar a escuridão do veículo.

Quando o homem colocou a mão na perna da vítima e começou a falar obscenidades, ela reagiu e pulou do carro em movimento, levando apenas o celular nas mãos. A mulher descreve o desespero da fuga: "Eu caí, comecei a rolar o barranco e eu só pensava que eu tinha que correr, que ele ia me matar".

O motorista começou a persegui-la com o carro, mas ela conseguiu correr e pedir ajuda. Ele ainda não foi preso, o que tem causado pânico na vítima, já que ele sabe o endereço dela. "Eu sinto toda hora que ele vai voltar e não consigo sair na rua. Vejo qualquer carro e fico com medo. Enquanto ele não for preso eu não vou ter paz", relata.

Fonte: Band.
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