A jornalista Maria Cândida revelou ter vivido um episódio angustiante durante sua participação no quadro Telegrama Legal, comandado por Gugu Liberato, no Domingo Legal. O relato foi feito no podcast Eles Que Lutem, na última quarta-feira (29).
Na época, Maria era repórter do SBT e foi alvo de uma "brincadeira" que a marcou profundamente. Durante a entrevista, ela contou que classificou a experiência como um "abuso psicológico".
Maria Cândida diz que ficou traumatizada por muito tempo após Telegrama Legal
Maria Cândida contou que a produção a levou para um sobrevoo de helicóptero com o Comandante Hamilton em Barueri (SP), para filmar um suposto desmanche ilegal. "No fundo, já estava combinado com a equipe do Gugu esse 'Telegrama Legal'. Fui com o Comandante Hamilton, que é gente boa para caramba, só que ele é fogo. Ele é bem sensacionalista", contou.
Enquanto narrava as cenas de atores vestidos de criminosos, o helicóptero começou a descer, até que Maria foi capturada por um dos “criminosos”.
Quando ele desceu o helicóptero, alguém abriu a porta do helicóptero e me pegou com o revólver na cabeça.
A jornalista contou que os atores a obrigaram a se deitar no chão, simulando que seria trocada por um refém da polícia. Ela lembrou que no momento de maior tensão, a equipe de Gugu anunciou que tudo não passava de uma brincadeira.
"Não sei descrever o que passou pela minha cabeça naquele momento, não me lembro o que aconteceu… Acho que desfaleci e veio um repórter falando que era um Telegrama Legal", contou.
Maria Cândida afirmou ter conseguido retomar o controle emocional rapidamente, mas o impacto psicológico foi duradouro. "Foi um abuso psicológico, um abuso moral. Aquilo mexeu com a minha cabeça por muito tempo," desabafou.
Ela contou que se calou na época por Gugu ser uma figura de poder no SBT. Apesar do trauma, Maria Cândida seguiu sua carreira na emissora e, posteriormente, chegou a trabalhar com Gugu no Domingo Legal.