A Polícia Federal (PF) divulgou, nesta terça-feira (18), dados parciais mostrando que mais de 2 mil drones entraram em operação, sem a devida autorização, em áreas sensíveis durante a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 30), em Belém.

As operações de vigilância e defesa do espaço aéreo são conduzidas pelo Centro Integrado de Controle de Aeronaves Remotamente Pilotadas e Contramedidas (CIC-ARP/CM). O centro informou que o sistema de monitoramento identificou, entre os dias 31 de outubro e 15 de novembro, 2.270 drones ilegais e impediu 184 tentativas de voo proibido.
“A PF reforça que está proibido operar drones nas áreas vinculadas à conferência e à segurança presidencial, especialmente nos arredores do Aeroporto Internacional de Belém, do Parque da Cidade, dos portos Miramar e Outeiro e de qualquer local onde o presidente da República esteja presente".
A Polícia Federal lembra que está sujeito a infração administrativa o emprego de aeronaves remotamente pilotadas sem a devida permissão. Além da possível configuração de ato criminoso, a ação submete o responsável a penalidades civis, criminais e administrativas, segundo a legislação penal e aeronáutica do país.
“As atividades de monitoramento e neutralização seguirão sendo executadas pela Polícia Federal para assegurar a proteção do evento e a segurança dos participantes”, diz a PF.