
O advogado criminalista Luiz Fernando Pacheco, encontrado morto na região central de São Paulo, faleceu devido a um traumatismo cranioencefálico. O resultado foi confirmado pelo laudo pericial, que descartou a suspeita inicial de intoxicação por metanol.
O traumatismo foi causado após o advogado ser vítima de uma tentativa de latrocínio. Câmeras de segurança flagraram Pacheco em confronto corporal com um homem na esquina das ruas Itambé e Maranhão, no bairro de Higienópolis, o mesmo local onde o advogado foi encontrado na madrugada da última quarta-feira (1º).
Até o momento, três pessoas estão presas suspeitas de envolvimento no crime. O caso segue sob investigação pelo 4º Distrito Policial (Consolação).
Suspeita de metanol
A hipótese de intoxicação havia sido levantada após o próprio advogado ter enviado mensagens a um grupo de amigos, momentos antes de morrer, dizendo ter ingerido bebida alcoólica adulterada com metanol.
Pessoas próximas relataram que Pacheco estava em um bar com três amigos. Enquanto o restante do grupo bebia cerveja, ele consumiu whisky. O mal-estar começou ao pegar um táxi, após deixar o local.
Uma testemunha informou à polícia que viu o homem passando mal, convulsionando e com dificuldade de respirar. Ele foi levado para a Santa Casa sem documentos, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.