
O laudo do rapper Hungria, que foi internado com suspeita de intoxicação por metanol, apontou que havia o químico no corpo do cantor, mas 37 vezes menor do que a concentração tóxica.
Segundo laudo enviado pela assessoria de Hungria à Band, ele tinha 0,54 mg/dL da substância, sendo uma concentração tóxica 20 mg/dL. O exame também aponta que ele passou do valor de referência do hospital da Rede D'Or em Brasília, que era de 0,25 mg/dL.
O teste foi feito a partir do plasma fluoretado do rapper, coletado no último dia 3. Na segunda-feira (6), o Ministério da Saúde informou que os exames de Hungria não apontavam para a presença de metanol no sangue do artista.
O ministro Alexandre Padilha informou que o hospital onde o cantor estava internado já havia solicitado exames, mas o Ministério da Saúde auxiliou a equipe a ter acesso a um centro de toxicologia do Sistema Único de Saúde (SUS).
"Que fez a detecção mais rápida, descartando a presença do metanol no sangue. Não só do metanol, mas também dos derivados do metanol, que é o ácido fólico", disse o ministro em entrevista ao portal "Metrópoles".
O cantor Hungria recebeu alta hospitalar no último domingo, 5, após ficar internado por cerca de três dias. O rapper deu entrada no hospital DF Star, em Brasília, com sintomas como náuseas, vômitos, turvação visual, cefaleia e acidose metabólica após ingerir bebida alcoólica adulterada.
Segundo boletim médico divulgado pela assessoria do cantor, Hungria "apresentou excelente evolução clínica", seguirá com os cuidados clínicos e será reavaliado.