A traficante Penélope, mais conhecida pelo apelido de 'Japinha do CV', foi morta durante uma megaoperação policial no Rio de Janeiro. A morte foi confirmada pelas autoridades fluminenses, que informaram que a jovem foi atingida por um tiro de fuzil no rosto.
Segundo a versão oficial da polícia, 'Japinha do CV' teria resistido à prisão, o que resultou no confronto fatal. Imagens fortes que circularam em redes sociais mostram o corpo da jovem vestindo um colete tático e roupas camufladas, em um indicativo de sua participação ativa em confrontos.
Quem era 'Japinha do CV'?
Penélope era apontada pelas investigações como uma das principais integrantes da facção criminosa Comando Vermelho (CV). Considerada uma figura de confiança da cúpula da organização, ela tinha funções estratégicas, que incluíam:
- Proteção de rotas de fuga para outros traficantes.
- Coordenação da defesa armada de pontos de venda de drogas no estado.
Sua posição dentro da hierarquia do crime a colocava como um alvo relevante para as forças de segurança.
Ostentação nas redes da 'musa do crime'
Além de sua atuação no tráfico, 'Japinha do CV' era conhecida por sua forte presença online, onde cultivava a imagem de 'Musa do Crime'. Em seus perfis, ela frequentemente publicava fotos e vídeos ostentando armas de grosso calibre, como fuzis, muitas vezes customizados com adereços femininos, como laços cor-de-rosa.
Essa persona digital, que mesclava vaidade com a exaltação à vida criminosa, atraía milhares de seguidores e reforçava sua notoriedade tanto dentro quanto fora da facção.
A morte de 'Japinha do CV' destaca a contínua violência nos confrontos entre facções e a polícia no Rio de Janeiro e expõe a crescente participação de jovens em posições de destaque dentro de grandes organizações criminosas.