
A família de Gabriel Pereira, um jovem brasileiro de 21 anos que faleceu na guerra entre Rússia e Ucrânia, enfrenta o desafio de localizar seu corpo para repatriação. Ele foi recrutado por um grupo de mercenários apoiado pelo governo ucraniano, conforme relatado por seus irmãos.
Os familiares destacaram que estrangeiros não podem se alistar diretamente no exército ucraniano, levando Gabriel a ser atraído por promessas de ganhos financeiros por meio de uma proposta na internet.
Os ganhos prometidos não se concretizaram e Gabriel, que inicialmente foi para a Polônia e depois seguiu para a Ucrânia, teve que arcar com despesas como a compra de equipamentos de segurança, como coletes à prova de balas.
A morte de Gabriel foi confirmada em 20 de julho, e desde então, seus irmãos têm buscado apoio para localizar o corpo. Eles relataram que contataram o Ministério das Relações Exteriores para ajudar na localização do corpo do jovem e fazer a repatriação, mas que o órgão tem demorado para responder e ainda não se manifestou publicamente sobre o caso.
A família alega também que o grupo que aliciou Gabriel tratou sua morte com negligência, destacando um tratamento diferenciado pelo fato de ele ser latino.