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Falcão, Luxa e Casão explicam "nó tático" de Dorival Jr. em Fernando Diniz
Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians

O programa Galvão e Amigos debateu a estratégia do Corinthians na final da Copa do Brasil 2025 e detalhou como o meio-campo em losango superou a marcação do Vasco na vitória por 2 a 1, no Maracanã, neste domingo (22).

Ricardo Rocha abriu o debate classificando a atuação do treinador corintiano como um "nó tático". Segundo o ex-zagueiro, a escolha dos 4 jogadores de meio-campo garantiu o controle das ações. Galvão Bueno complementou a análise e identificou o desenho tático como “o tradicional losango do Dorival”.

A função do losango e a liberdade de Bidon

A composição do meio-campo foi detalhada por Walter Casagrande. O comentarista explicou que o desenho escolhido por Dorival foi mais "combativo" do que o habitual, visando anular a criação do Vasco.

De acordo com Casagrande, o quarteto foi formado por Ranieri centralizado, Martínez pela direita, Maycon pela esquerda e Breno Bidon na ponta do losango.

Embora Bidon seja originalmente um volante, Casagrande observou que ele atuou com liberdade ofensiva. O comentarista elogiou a criatividade do jogador, fundamental para quebrar as linhas de marcação.

Vanderlei Luxemburgo concordou com a avaliação e foi além nos elogios ao jovem meio-campista. Para o técnico, a jogada construída por Bidon foi a "mais bela do futebol brasileiro no ano".

Os riscos e a exploração dos espaços

Paulo Roberto Falcão trouxe uma ponderação sobre os riscos do esquema em losango. O "Rei de Roma" explicou que, se o balanço defensivo não for executado com perfeição, os laterais adversários acabam jogando livres.

Falcão citou as descidas de Paulo Henrique e do lateral-esquerdo do Vasco como exemplos de momentos em que o Corinthians sofreu pressão. No entanto, ele ressaltou que a estratégia ofensiva do Vasco acabou gerando o contra-ataque fatal.

A leitura sobre o estilo de Diniz

Luxemburgo aprofundou a análise sobre o comportamento tático do time de Fernando Diniz. O treinador entende que, como o Corinthians não tinha pontas, os laterais do Vasco avançaram demais. Essa postura deixa a retaguarda "escancarada", facilitando lançamentos nas costas da defesa.

Para Luxemburgo, o losango cria uma dúvida crucial na marcação adversária. O time oponente não sabe se deve liberar os laterais ao mesmo tempo ou recuar um volante para cobrir. Foi nessa hesitação que Yuri Alberto encontrou espaços para atacar em velocidade. 

A bancada concluiu que a inteligência tática do Corinthians, aliada à exposição do Vasco, definiu o placar e o título da Copa do Brasil.

Fonte: Band.
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