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Execução de ex-delegado: polícia identifica 8 e revela plano com casas alugadas
Reprodução/ Brasil Urgente

A investigação sobre a execução do ex-delegado geral da Polícia Civil, Ruy Ferraz Fontes, revela uma trama complexa e meticulosamente planejada. O crime, ocorrido em 15 de setembro em Praia Grande, no litoral de São Paulo, levou à identificação de oito suspeitos e à descoberta de duas casas de veraneio que serviram como base de apoio para a ação. Dentre os identificados, quatro já foram presos pelas autoridades.

Com base no avanço das investigações, a Justiça decretou a prisão dos oito suspeitos de participação no assassinato. Os quatro detidos são: Daesly Oliveira Pires, suspeita de ter transportado um fuzil de Praia Grande para Diadema; Luiz Henrique Santos Batista, conhecido como "Fofão", que teria levado um dos atiradores de volta para São Paulo após o crime; Rafael Marcell Dias Simões, o "Jaguar", cuja participação ainda não foi detalhada pela polícia; e William Silva Marques, proprietário de um dos imóveis utilizados pelo grupo.

Outros quatro suspeitos continuam foragidos. Entre eles está Flávio Henrique Ferreira de Souza, de 24 anos, apontado como integrante do PCC (Primeiro Comando da Capital). Suas digitais foram encontradas em um Jeep Renegade abandonado com carregadores de fuzil. A polícia afirma que foi ele quem alugou a casa em Mongaguá. Também são procurados Luiz Antônio Rodrigues de Miranda, que teria ordenado o transporte do fuzil; Felipe Avelino da Silva, o "Mascherano", também supostamente ligado à facção e cujo DNA foi encontrado em um dos carros usados na execução; e Umberto Alberto Gomes, de 39 anos, identificado a partir de uma digital encontrada na casa de Mongaguá.

Operação foi planejada em detalhes
A polícia acredita que a execução foi planejada com extrema antecedência, como indica o aluguel dos dois imóveis. Uma das casas fica na cidade vizinha de Mongaguá, a 27 quilômetros do local do crime, e foi alugada duas semanas antes do assassinato.

O segundo imóvel, localizado na própria Praia Grande e mais próximo do ponto da execução, foi alugado um mês antes. Para a polícia, o uso de duas bases logísticas e o tempo de locação demonstram o nível de organização do grupo e reforçam a tese de premeditação. As autoridades acreditam que mais pessoas possam ter tido participação direta ou indireta na morte do ex-delegado.

A motivação do crime continua sendo o principal foco da investigação. Duas hipóteses são consideradas, ambas ligadas à atuação profissional de Ruy Ferraz Fontes, seja ao longo de sua carreira na Polícia Civil ou em sua última função como secretário de Administração de Praia Grande. A polícia segue em busca dos foragidos e trabalha para esclarecer qual das atuações da vítima motivou o crime.

Fonte: Band.
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