O homem acusado de esquartejar e matar a namorada e espalhar o corpo dela em pedaços dentro de uma mala na rodoviária de Porto Alegre já havia sido condenado por matar a própria mãe e concretar o corpo em um armário.
Há dez anos, o publicitário Ricardo Jardim, de 66 anos, foi condenado a 28 anos de prisão por ter matado a própria mãe. No último ano, ele recebeu o benefício de regime semiaberto, mas acabou fugindo.
A Polícia Civil do Rio Grande do Sul conseguiu prendê-lo, nesta quinta-feira (4), após imagens de câmeras de segurança registrarem o momento em que ele deixou a mala com o corpo na rodoviária.
As investigações apontam que o acusado circulou pelo local usando máscara cirúrgica e carregando a bagagem, que deixou em um guarda-volumes. 12 dias depois, funcionários desconfiaram do objeto e acionaram a polícia, que encontrou no interior o tronco da vítima. Uma semana antes, outra parte do corpo já havia sido localizada dentro de uma mala abandonada em uma avenida movimentada da cidade.
Após abandonar a bagagem, o homem foi identificado em imagens de segurança fazendo compras em um supermercado sem qualquer disfarce e, em seguida, se hospedando em uma pensão no centro de Porto Alegre, onde acabou localizado e preso.