O governador Cláudio Castro defendeu a megaoperação policial deflagrada na terça-feira (28) nos complexos da Penha e do Alemão, que resultou em 126 mortes. Castro afirmou que trabalha “com tranquilidade” para defender a ação e classificou os quatro policiais militares mortos como as “verdadeiras quatro vítimas”.
"Temos muita tranquilidade de defendermos tudo o que foi feito ontem e de que caso alguém erre, também ficar à disposição da lei. Qualquer um que tenha saído de termos da lei tem a lei como seu grande guarda-chuva e arcabouço", disse.
Segundo ele, a operação é resultado de mais de um ano de investigação e 60 dias de planejamento. Castro garantiu que a ação, que mobiliza cerca de 2.500 agentes das Polícias Civil e Militar, foi realizada em estrito cumprimento de mandados judiciais, em parceria com o Ministério Público estadual.
O governador enfatiza que não há receio de fiscalização sobre os procedimentos adotados. "Temos muita tranquilidade de defendermos tudo o que foi feito ontem e de que caso alguém erre, também ficar à disposição da lei," declara Cláudio Castro. Ele acrescenta que "qualquer um que tenha saído dos ditames da lei tem a lei como seu grande guarda-chuva e arcabouço."
Governador lamenta morte de policiais
Cláudio Castro dirige um agradecimento às polícias pela ação. Ao falar sobre os policiais que perderam a vida, o governador se solidariza com as famílias dos quatro agentes, classificando-os como "guerreiros" que "deram a vida para libertar a população."
“Aquelas foram as verdadeiras quatro vítimas que tivemos ontem. De vítima ontem lá só tivemos os policiais”, pontua Castro. Ele anuncia que já determina que as famílias dos quatro agentes sejam "completamente amparadas e protegidas pelo Estado", como forma de valorizar a "nobre ação de pagar com a própria vida pela defesa do bem comum, pela defesa da justiça, pela defesa do Estado democrático de direito e pela liberdade dos nossos irmãos cariocas e fluminenses.”