O homem acusado de atirar e matar a universitária Beatriz Munhos, com um tiro na cabeça, foi transferido da Bahia para São Paulo na tarde desta quinta-feira (20).
Uma operação das polícias de São Paulo e da Bahia prendeu, nesta terça-feira (18), Isaías dos Santos Silva na cidade de Mirante, a quase 500 quilômetros de Salvador. Ele, segundo as autoridades, efetuou o disparo que matou a jovem.
O criminoso foi encontrado dormindo pela polícia, confessou o crime e colocou a culpa na vítima. “Ele acabou confessando e disse que atirou ‘no susto’ quando foi atingido pelo spray de pimenta”, disse o delegado Guilherme Leonel.
O outro assaltante, que estava pilotando a moto, é um homem de 18 anos e tem várias passagens criminais. Ele foi preso no dia seguinte ao crime e continua detido.
Agora, a investigação segue buscando pelo mentor intelectual do crime. Ele teria conversado com o pai de Beatriz e simulou a compra do drone, avaliado em R$ 27 mil. A Polícia Civil já o identificou e a prisão, segundo as autoridades, é questão de tempo. Lucas Munhos, pai da jovem Beatriz Munhos, que foi morta durante um assalto em São Paulo, declarou ao Bora Brasil que o autor do disparo que tirou a vida de sua filha ‘matou sonhos’ e destruiu toda uma família.
“A Beatriz era especial em qualquer lugar que ela chegava. Quando ele matou minha filha, ele não matou só a minha filha. Além da minha filha, ele matou nossos possíveis sonhos, meus possíveis netos. Ele destruiu toda uma família”, declarou Lucas à Band.
Uma operação das polícias de São Paulo e da Bahia prendeu, nesta terça-feira (18), Isaías dos Santos Silva na cidade de Mirante, a quase 500 quilômetros de Salvador. Ele, segundo as autoridades, efetuou o disparo que matou a jovem.
O criminoso foi encontrado dormindo pela polícia, confessou o crime e colocou a culpa na vítima. “Ele acabou confessando e disse que atirou ‘no susto’ quando foi atingido pelo spray de pimenta”, disse o delegado Guilherme Leonel.
O acusado de ser o responsável pelo disparo passará por audiência de custódia e deve ser transferido para São Paulo.
O outro assaltante, que estava pilotando a moto, é um homem de 18 anos e tem várias passagens criminais. Ele foi preso no dia seguinte ao crime e continua detido.
Agora, a investigação segue buscando pelo mentor intelectual do crime. Ele teria conversado com o pai de Beatriz e simulou a compra do drone, avaliado em R$ 27 mil. A Polícia Civil já o identificou e a prisão, segundo as autoridades, é questão de tempo.
Relembre o caso
Beatriz Munhoz, de 20 anos, foi morta na frente do namorado Leonardo Jesus e do pai Lucas Munhoz, em 1º de novembro, após reagir a uma tentativa de assalto com um spray de pimenta.
O trio que mora em Sorocaba, no interior de São Paulo, havia saído da cidade para fazer a entrega de um drone vendido a um suposto comprador pela internet. Ao chegarem no local, o pai e o namorado de Beatriz desceram do carro e ficaram parados na rua.
Câmeras de segurança registraram a ação dos criminosos. Lucas e Leonardo foram abordados por uma dupla que se passava por entregadores e, em seguida, anunciou o assalto. Durante a abordagem, o namorado jogou o telefone embaixo do carro, mas o celular do pai foi levado.
Enquanto Lucas e Leonardo se aproximavam do veículo junto com os criminosos, Beatriz desceu do carro e jogou spray de pimenta no rosto de um dos assaltantes, que reagiu atirando na testa da jovem. Ela caiu no chão e morreu no local. O enterro de Beatriz acontece em 3 de novembro em Sorocaba.