Nesta terça-feira (16), Julio Casares, presidente do São Paulo, se pronunciou pela primeira vez após ser revelado um esquema de venda ilegal de camarotes do Morumbi.
Segundo o mandatário, ele tomou conhecimento dos áudios pela imprensa e que só se pronunciou 24 horas depois porque precisava tomar conhecimento dos fatos.
Casares informou que foi aberta uma sindicância que terá duas auditorias: interna e externa.
Leia o pronunciamento completo:
Tomei conhecimento da lamentável conversa telefônica em áudio gravado divulgado pela imprensa nesta segunda-feira, um dia muito triste para a instituição.
Só venho me manifestar agora, um dia inteiro após os fatos virem à luz, porque a prioridade é a de que tudo seja esclarecido e, se assim for necessário, as devidas medidas sejam tomadas.
Casos como este não podem passar sem serem devidamente esclarecidos, e isso será feito por meio da sindicância que foi instaurada imediatamente após a revelação do episódio. Este trabalho, está sendo feito em duas frentes: a primeira e mais importante é a auditoria externa, para que não haja nenhuma possibilidade de interferência política ou de influência de poder. Todos serão ouvidos e um relatório final dará ao Clube suas considerações e orientações de eventuais próximos passos. Em paralelo, a sindicância interna será tocada pelo departamento de compliance.
Não defendo e nem pratico prejulgamento e condenação prévia. Acredito no amplo direito à defesa. Mas ressalto que, seja qual for o resultado da sindicância, vamos agir com rigor com quem quer que eventualmente seja apontado com conduta inadequada no Clube. Não há e nem haverá favorecimento por proximidade, amizade, parentesco, função ou alinhamento político.
Não podemos conviver com malfeitos de nenhuma natureza.
Nenhuma pessoa é e nunca será maior que o
São Paulo Futebol Clube.