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‘Careca do INSS’ é preso em operação da PF contra fraudes em aposentadorias

Polícia Federal prendeu, na manhã desta sexta-feira (12), Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como o "Careca do INSS", durante nova fase da Operação Sem Desconto, que investiga fraudes do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS).

Segundo a Polícia Federal, estão sendo cumpridos dois mandados de prisão preventiva e outros 13 mandados de busca e apreensão, autorizados pelo Supremo Tribunal Federal, em São Paulo e no Distrito Federal. 

Além do Careca do INSS, o empresário Maurício Camisotti também foi preso e o advogado Nelson Wilians é alvo de buscas em São Paulo. A reportagem do Grupo Bandeirantes apurou que carros e dinheiro foram apreendidos em Brasília. 

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Apreensões em operação da PF contra fraudes no INSS

Ferrari apreendida em operação contra fraudes no INSS  
Ferrari apreendida em operação contra fraudes no INSSPolícia Federal
Carro apreendido em operação contra fraudes no INSS  
Carro apreendido em operação contra fraudes no INSSReprodução/PF
Dinheiro apreendido em operação contra fraudes no INSS  
Dinheiro apreendido em operação contra fraudes no INSSReprodução/PF

A ação apura os crimes de impedimento ou embaraço de investigação de organização criminosa, dilapidação e ocultação de patrimônio, além da possível obstrução da investigação por parte de alguns investigados.

Durante a sessão da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (INSS) desta quinta-feira (11), os parlamentares aprovaram a quebra de sigilo do empresário. Na semana passada, o colegiado também aprovou o pedido de prisão preventiva de Antunes. 

Inquérito

Apontado pelo Ministério Público Federal (MPF) como o “epicentro da corrupção ativa” que a Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU) investigam no âmbito da Operação Sem Desconto, Antunes ficou nacionalmente conhecido como o “Careca do INSS” - apelido com o qual é identificado no inquérito que tramita na Justiça Federal.

No inquérito policial, Antunes é apontado como sócio de várias empresas investigadas por suposto envolvimento na chamada “Farra do INSS”, e suspeito de, direta ou indiretamente, transferir grandes quantias em dinheiro a agentes públicos também investigados, “possivelmente a título de vantagem indevida”.

Devido às suspeitas, em maio, a AGU pediu à Justiça Federal que autorizasse o bloqueio dos bens de Antunes e de suas empresas. Dias antes, a própria AGU já tinha determinado o bloqueio de bens e contas de 12 associações investigadas por suposto envolvimento no esquema fraudulento.

Os bloqueios e a apreensão de bens fazem parte da operação do governo federal para ressarcir os aposentados e pensionistas lesados.

O que diz a defesa de Nelson Wilians

Em relação ao mandado de busca e apreensão cumprido nesta data, Nelson Wilians esclarece que tem colaborado integralmente com as autoridades e confia que a apuração demonstrará sua total inocência.

Nelson Wilians já afirmou, anteriormente, que sua relação com um dos investigados — seu cliente na área jurídica — é estritamente profissional e legal, o que será comprovado de forma cabal. Os valores por ele transferidos referem-se à aquisição de um terreno vizinho à sua residência, transação lícita e de fácil comprovação.

Ressaltamos que a medida cumprida é de natureza exclusivamente investigativa, não implicando qualquer juízo de culpa ou responsabilidade. O advogado permanece à disposição para prestar todos os esclarecimentos necessários e reafirma seu compromisso com a legalidade e a transparência.

Fonte: Band.
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