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Brasileiros que foram lutar na Ucrânia pedem apoio do Itamaraty para retornar ao Brasil

Brasileiros se alistaram para lutar na guerra da Ucrânia em troca de dinheiro, mas agora querem voltar. Agora, pedem ajuda do Itamaraty para retornar ao país. A promessa é de salários que podem chegar a vinte e cinco mil reais.

O paranaense Lucas Felype Bueno conta que está há dois meses na Ucrania. Foi como voluntário para ser soldado na guerra contra a Rússia. Muitos são atraídos O recrutamento foi online: a promessa era atuar na operação de drones. Depois de um treinamento básico em Kiev, capital do país, o brasileiro de 20 anos foi deslocado para um posto militar em Kharkiv, na linha de frente do combate.

Lucas procurou a embaixada do Brasil no país. Em resposta por e-mail, o órgão disse que não interfere nos assuntos internos das Forças Armadas da Ucrânia, e sugeriu a contratação de um advogado local.

“Eu fiz o meu alistamento para a questão dos drones. Fiquei sabendo que os meus documentos estavam para infantaria. Eu estava conversando com eles para ver a possibilidade de quebrar o contrato, e falaram que as informações já tinham sido fornecidas e que eu tinha acordado com elas”, disse. 

Brasileiro morreu durante combate

O mineiro Gabriel Pereira também se alistou para o exército da Ucrania após ver um vídeo nas redes sociais. Na semana passada, a família diz que foi confirmada a morte dele em combate. Parentes pedem ajuda para trazer o corpo para o Brasil.

“Nossa família quer o corpo do meu irmão de volta, quer os nossos direitos, que estão previstos em contrato, vamos tentar tudo o que pudermos”, disse Gustavo Alves, irmão de Gabriel. 

O Ministério das Relações Exteriores afirma que tem conhecimento e acompanha os casos, mas se recusou a dar detalhes sobre a assistência que estaria prestando. A pasta confirma que 9 brasileiros morreram no conflito, e 17 estão desaparecidos.

“É importante não se deixar seduzir por promessas que podem ser enganosas. Sendo uma atividade militar você pode, inclusive, ser enquadrado como desertor e ter corte marcial, pode ter o risco de ser preso se resolver descumprir o que foi acordado”, disse o professor de direito internacional da USP, Paulo Borba. 

Fonte: Band.
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