Belo se pronunciou sobre a polêmica envolvendo a namorada, Rayane Figliuzzi e duas assessoras nesta semana. A secretária da influenciadora, Nicole Fagundes, teria chamado Juliana Palmer de 'macaca' e jogado uma bebida no rosto dela. O cantor negou que tenha ocorrido alguma ofensa racista no local.
"Nos últimos dias, surgiram comentários sobre um desentendimento envolvendo duas pessoas da equipe da minha namorada em um restaurante em São Paulo. Eu estava no local, mas não presenciei qualquer ofensa de cunho racista durante o episódio", disse em pronunciamento para a jornalista Fábia Oliveira, do Metrópoles.
Segundo Belo, não houve nenhuma ofensa racista. Ele deixa claro que o racismo é "inaceitável sob qualquer circunstância". "Sou da periferia e de família negra, qualquer comportamento dessa natureza vai totalmente contra meus valores e jamais encontraria espaço no meu convívio ou no meu trabalho", completou.
A versão de Belo confronta a de Juliana Palmer, que afirmou nas redes sociais que dará apoio para vítimas de racismo e que Belo chegou a ligar para ela preocupado, reconheceu que houve racismo por parte de Nicole Fagundes.
A assessora, segundo Kaká Meyer, do Bora Brasil, crava que houve o crime de racismo. "É muito complexo, a Juliana ainda fala que quem pagava a assessoria para Rayane era o Belo e que ele pagava todas as contas e sempre defendeu a Rayane", disse Kaká.
Omissão e falta de retratação em caso de racismo
Rayane chegou a ser desligada da escola de samba Unidos de Vila Isabel. Segundo Kaká Meyer, jornalista de entretenimento do Bora Brasil, a Vila Isabel esperava uma retratação pública de Rayane e também do cantor Belo. A escola de samba desejava um posicionamento claro de que o casal "não compactua com o caso de racismo".
Como a retratação não veio, a Vila Isabel emitiu um comunicado oficial em suas redes sociais informando que Rayane Figliuzzi não era mais musa da escola. O comunicado citou como motivos as faltas da modelo aos ensaios — parcialmente devido à sua participação em um reality show — e a necessidade de ter uma musa participativa, além do impacto do episódio de racismo.
A situação ganha ainda mais relevância nos bastidores do Carnaval: Juliana Palmer é uma assessora de imprensa respeitada e é afilhada de Anísio Abrão, patrono da Beija-Flor, que é amigo de Capitão Guimarães, patrono da Vila Isabel