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Belo é citado em relatório da PF sobre vazamento de informações de operação
Reprodução/Facebook/Polícia Federal

O cantor Belo foi citado em relatório da Polícia Federal sobre a investigação que terminou com a prisão do desembargador Macário Ramos Judice Neto na operação Unha e Carne, deflagrada nesta terça-feira (16). A ação investiga o vazamento de informações sigilosas da Operação Zargun

Segundo a PF, o foco da investigação é um suposto esquema de repasse ilegal de informações sensíveis relacionadas a operações contra o crime organizado. Belo, que não foi indiciado ou é investigado, teria tirado uma foto com Macário e a imagem enviada para o deputado estadual e amigo do cantor, Rodrigo Bacellar (União Brasil)

Essa foto e a troca de mensagens seguintes comprovaria a amizade do desembargador com o deputado estadual. O documento da PF aponta que Belo encontrou Macário em um shopping e enviou a foto do encontro. 

Na troca de mensagens, Belo diz: "Nossa família. Estou com Macário aqui. Encontrei no shopping, nosso desembargador aqui". Ele não foi indiciado por qualquer crime e é citado apenas para ilustrar a proximidade entre os investigados. 

Macário foi preso por vazamento de informações sigilosas

Macário foi o magistrado que, em setembro, expediu o mandado de prisão do então deputado estadual TH Joias, alvo central da Operação Zargun. A apuração da PF aponta que informações da Zargun teriam sido repassadas de forma ilegal a investigados, o que motivou a deflagração da Operação Unha e Carne.

Conexão com Rodrigo Bacellar

Entre os alvos das buscas está o deputado estadual licenciado Rodrigo Bacellar (União Brasil), que já havia sido preso na primeira fase da Unha e Carne, no dia 3 de dezembro. 

Na ocasião, Bacellar — então presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) — foi detido após ser “convidado” para uma reunião com o superintendente da PF no Rio, Fábio Galvão. No carro do parlamentar, os agentes apreenderam R$ 90 mil em espécie.

Bacellar acabou sendo solto posteriormente por decisão do plenário da Alerj, mas continua sendo investigado. Segundo a Polícia Federal, ele é suspeito de ter vazado informações sigilosas da Operação Zargun. O mandado de prisão contra ele também foi expedido por Alexandre de Moraes, que determinou ainda seu afastamento da presidência da Alerj.

Na decisão, o ministro afirmou haver “fortes indícios” de que Bacellar integraria uma organização criminosa e atuaria para obstruir investigações envolvendo facções criminosas, com influência em ações do Poder Executivo estadual.

Investigação em andamento

Com a prisão desta terça-feira, Macário Ramos Júdice Neto passa a figurar como um dos principais nomes investigados na Operação Unha e Carne. A Polícia Federal ainda não detalhou oficialmente o papel atribuído ao desembargador no suposto esquema de vazamento de informações, e o caso segue sob sigilo parcial.

O TRF-2 e a defesa do magistrado ainda não se manifestaram publicamente sobre a prisão até a última atualização desta reportagem.

Fonte: Band.
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