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Adriane Galisteu diz entender lado da família Senna por ignorá-la em velório

Adriane Galisteu nunca escondeu o amor que sentia por Ayrton Senna, piloto da Fórmula 1 morto em 1994. Tanto, que a apresentadora disse entender o posicionamento da família do ídolo da categoria em ignorá-la durante o velório dele após o trágico acidente em Ímola.

"Jamais entrei em debate porque pensava, 'como é que eu vou discutir a dor de uma mãe perdendo um filho ou a dor de uma irmã perdendo um irmão?'. Vivi isso em casa também. Meu irmão tinha uma esposa que não era o amor da vida da minha mãe. Quem é mãe vai entender o que eu estou falando", disse, no documentário Meu Ayrton, por Adriane Galisteu

A apresentadora contou que não questiona o gostar da família Senna e prefere não entrar em embates. "Ninguém é perfeito. Então, acho que não se questiona isso. Não sou o tipo de mulher que faz esses embates. Sou de Áries, sou dura na queda, mas tem coisas que eu vou recuar e está tudo bem. Então, neste embate, eu não vou entrar", afirmou. 

Sobre o velório, Adriane conta que sentia tanto a dor do luto que não reparou que foi ignorada pela família do namorado. "Essas coisas todas são percepções de fora para dentro. Eu não tive essa sensação. Eu estava ali vivendo aquela minha dor, não estava olhando se tinha alguém fazendo assim ou assado, se eu estava sendo assim ou se eu estava sendo assado", disse. 

Mesmo 'ignorada', Adriane disse ter recebido apoio. "A dor era tão grande que fui sendo levada. Eu me lembro que tinha sempre alguém ao meu lado [...]. Eu encontrei colo. Então isso foi percebido pelos outros de um jeito que eu não percebi por causa da dor e da imaturidade da época", explicou. 

"Fui perceber essa cena muito depois em revistas Daí olhei para aquela cena com o mesmo olhar que todo mundo olhou. Falei: 'Nossa, realmente foi pesado, difícil e triste'. Mas nada podia ser mais triste do que a própria situação", disse, em referência à morte de Senna. 

Adriane Galisteu foi a última namorada de Ayrton Senna

A apresentadora, ainda uma jovem modelo em início de carreira, namorou o ídolo da Fórmula 1 por um ano e meio, de 1993 até a fatídica morte de Ayrton Senna em 1º de maio de 1994 em Ímola. 

"Conheci o Ayrton num momento muito difícil da minha vida, meu irmão estava com muitos problemas com droga. Eu nunca imaginei que esse homem poderia estar me dando algum tipo de bola. Ele podia ter a mulher que quisesse", disse em entrevista ao Show Business, da Band. Apaixonado, Senna foi até a casa da família de Galisteu no bairro da Lapa, em São Paulo, conhecer a mãe da apresentadora e pedir permissão para namorá-la pouco tempo após o primeiro contato.

Oficializado o namoro, Adriane abandonou a carreira promissora como modelo para acompanhar Ayrton Senna pelo mundo. Ela tinha como meta morar em Hong Kong, com o agente Sérgio Fineto, para modelar, mas desistiu para viver o romance com o ídolo brasileiro.

"Eu ia trabalhar mais um mês no Brasil e viajar para lá. Quando conheci ele [Senna], falei que ia, ele pediu pra ficar. Aí eu esqueci Hong Kong, esqueci modelo, esqueci tudo", contou em entrevista à Marília Gabriela, em 1994.

Jornalistas que cobriam Fórmula 1 lembram do relacionamento de Senna e Adriane com carinho. "Eu notei uma diferença muito grande no comportamento do Senna desde que passou a namorar a Adriane. Ele se humanizou muito, passou a tratar as pessoas diferente, virou uma pessoa mais tranquila, serena. Viveu a melhor fase profissionalmente ao lado dela", disse o jornalista Flávio Gomes, especialista em Fórmula 1 e que cobriu toda a carreira do piloto.

Fonte: Band.
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